Muito frequente entre as crianças e adolescentes, a Fobia Social tem início entre 8-15 anos e é mais comum entre as mulheres.
Muito mais que uma simples timidez, a base da fobia social são os sentimentos de medo e ansiedade. Ambos desproporcionais à ameaça real, são considerados exagerados pelos adultos responsáveis e presentes em uma ou mais situações sociais, causando sofrimento ou prejuízo significativo.
Os temores são de ser julgado pelos outros, de ser observado, de fazer uma apresentação na escola e de ser rejeitado. Choros, acessos de raiva, “congelamento”, retraimento e mudez, são formas de expressar seus medos e ansiedades diante destas situações.
Se não avaliado e tratado precocemente, a fobia social poderá provocar sérias repercussões na vida adulta.
Como eu trato?
O uso de medicamentos chamados de inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) são eficazes e o meus preferidos. Mas são indicados apenas nos casos da fobia social agravada pela presença de sintomas de pânico ou associada a outra condição mental.
As técnicas de treinamento social como monoterapia tem ótimos resultados. É fundamental que a criança ou adolescente diferencie a situação real da irreal.
Punições ou ameaças parentais ou por parte da escola, só prejudicam e pioram a autoestima.
A melhor solução é apoiar e tratar.
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