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  • Foto do escritorDra. Ana

As Pílulas da Felicidade

Nas últimas décadas, na saúde mental, os medicamentos passaram a ocupar de forma crescente lugar de destaque como alternativa de cura das psicopatologias, controle de comportamentos e alívio dos sintomas.


As medicações com suas promessas sedutoras de abolição rápida dos sintomas, não encontra qualquer outra forma de intervenção terapêutica com resultados tão velozes sendo então usadas de maneira indiscriminada e irracional. É a medicalização da vida cotidiana, aonde se pretende o imediatismo com menor esforço, com a construção de um sujeito sem conflitos e sem angústias.

E não tem sido diferente com as crianças e adolescentes. O uso dos psicofármacos está se tornando cada vez mais frequente com a disponibilidade de novos medicamentos, muitas vezes prescritos de forma exagerada para controle de comportamentos e sucesso escolar como única forma de tratamento.


É natural que as pessoas busquem possibilidades de intervenção que as façam sentir melhor com elas mesmas, mas precisamos entender que a medicação nem sempre vai resolver o problema de base. Em muitas situações o ideal seria olhar para o espelho e perceber o reflexo daquele que é o único responsável pelas nossas escolhas e caminhos que traçamos nesta vida.


Deixo aqui um alerta: Toda e qualquer proposta terapêutica deve ser antecedida por um processo diagnóstico preciso e seguro.

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